O implante de silicone é uma cirurgia plástica muito procurada pelas mulheres. Ele pode ser feito na: (1) mamoplastia de aumento das mamas; (2) mamoplastia redutora; ou (3) mastopexia. Assim, pode ser aplicado em diferentes contextos, como a harmonização estética, o tratamento de sintomas causados pelo excesso de peso das mamas, a reconstrução corporal, entre outras possibilidades.

Quer entender melhor esse tema? Acompanhe o nosso post!

O que são implantes de silicone?

Implantes de silicone mamário são próteses fabricadas com um material inerte, isto é, que geralmente não causa nenhuma reação de rejeição pelo corpo. Elas podem apresentar diferentes tipos. Veja!

Tipos de prótese de silicone

De acordo com a forma, as próteses de silicone podem ser agrupadas em

• Redondas — com a curvatura mais uniforme e simétrica em todos os eixos, ela se assemelha a uma laranja cotada na metade;
• Anatômicas — a curvatura é irregular e se parece com o formato de uma gota. Com isso, podemos priorizar um maior volume no polo inferior da mama (região abaixo da aréola);
• Cônicas — a forma é semelhante à dos implantes redondos. Contudo, há uma maior acentuação da curvatura na região central, tornando-o mais “pontudo”.

Perfil dos implantes

O perfil é a proporção entre a largura e a altura, o que indica o quanto uma prótese se projetará para a frente

A escolha do tipo de silicone

Não existe um tipo que é melhor do que o outro. A escolha dependerá de fatores, como:

• Os objetivos da paciente;
• A anatomia e o biotipo de cada mulher;
• A proporção das medidas do tórax e mamas;
• O estado atual da mama no pré-operatório;
• O volume que será implantado;
• O procedimento realizado;
• Proporção desejada para a prótese, entre outros fatores.

Aplicações dos implantes de silicone

O implante de silicone mamário pode ser feito em diferentes procedimentos da cirurgia plástica, como:

• Mamoplastia de aumento — voltada para pacientes que querem aumentar o volume e a firmeza dos seios. Contudo o objetivo da cirurgia é mais amplo do que proporcionar mamas mais volumosas, é importante priorizar a harmonia delas com todo o corpo;
• Mamoplastia redutora — é um procedimento indicado para pacientes que desejam reduzir o volume dos seios ou deixá-los mais proporcionais. Além da insatisfação estética, algumas mulheres podem ter problemas posturais, dificuldade para se higienizar ou dificuldade para encontrar vestimentas adequadas. Em geral, é realizada sem o implante de prótese de silicone, mas, em casos selecionados, podem ser complementadas por esse procedimento;
• Mastopexia — é uma cirurgia para o levantamento de mamas com ptose (queda) ou flacidez, com excesso de pele, estrias ou murchidão. Esses sinais podem estar associados ao envelhecimento, a alterações no peso corporal, a gravidez e alterações hormonais, genética, fisiologia mamária (menopausa) e a força física da gravidade. Em muitas situações, o implante de silicone pode ser necessário para um efeito estético melhor, adequando o volume mamário (conteúdo) com a pele em excesso (continente).

Como a cirurgia de implante de prótese de silicone mamário é feita?

Consultas de cirurgia plástica e planejamento da cirurgia

O processo para a cirurgia de implante de silicone começa com as consultas com o cirurgião plástico. Nelas, ele vai ouvir as suas queixas e fazer um exame físico aprofundado com especial atenção às características do seu corpo e da sua mama.

Assim, ele poderá identificar quais são os procedimentos mais adequados ao seu caso e se há alguma contraindicação. Essa relação médico-paciente ajudará a paciente a entender os objetivos e os resultados que poderá esperar da cirurgia plástica.

Técnica cirúrgica

As técnicas cirúrgicas empregadas dependerão do tipo de intervenção que será feito:

• Mamoplastia de aumento;
• Mamoplastia redutora;
• Mastopexia.

Todas elas, contudo, ocorrem em cinco etapas:

• Anestesia, que é local associada com a sedação da paciente;
• Incisão (corte) da pele;
• Confecção do espaço (loja), cirurgia na musculatura para confecção da alça de sustentação muscular, cirurgia no sulco mamário com reforço (sutiã interno);
• Inclusão do implante, ou seja, a inserção da prótese;
• Sutura, que é o fechamento com pontos cirúrgicos dos planos abertos cirurgicamente.

A paciente é colocada em posição semissentada para que o resultado do procedimento siga melhor a anatomia das mamas contra a gravidade. Ela é colocada com os braços em 90º. As cirurgias de aumento são mais simples, pois não demandam geralmente a retirada de tecidos. Com isso, têm menos etapas.

A inserção do silicone

Nas demais, antes da confecção do espaço, é preciso fazer intervenções mais extensas em diversos planos cirúrgicos. A mastopexia, por sua vez, exige a retirada de pele e de pequenas frações de tecido adiposo e/ou glandular. Já a mamoplastia de redução pode ser mais complexa, pois envolve uma maior retirada de pele e de parênquima mamário.

A prótese poderá ser instalada em algum dos seguintes planos:

• subglandular (abaixo do tecido glandular mamário);
• submuscular (abaixo do músculo peitoral);
• dual plane.

Este último método é o mais moderno e utilizado nas cirurgias mamárias com prótese. Suas vantagens são:

• Como uma parte do implante fica sob o músculo peitoral, ele recebe a proteção e o reforço da cinta muscular;
• Já a parte subglandular ajuda a dar naturalidade e harmonia ao implante, favorecendo a uma acomodação melhor do conjunto mama-implante.

O implante de silicone é uma cirurgia que pode melhorar a relação da mulher com as próprias mamas e seu corpo como um todo. Por exemplo, pode contribuir para melhorar a autoimagem. Além disso, dependendo do caso, é realizado com outras técnicas cirúrgicas, como a mamoplastia redutora, para o tratamento de queixas clínicas, como dor nas costas e dificuldade de higienização.

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