A miniplástica de abdome, ou miniabdominoplastia como também pode ser chamada, consiste no processo cirúrgico que corrige o excesso de pele e gordura na região inferior do abdome, entre umbigo e região pélvica.

As cirurgias são uma ramificação da medicina que visa a correção direta de deformidades, lesões traumáticas, patologias internas, consequências de um mal desenvolvimento, entre vários outros.

Já a cirurgia plástica visa a correção estética em partes do corpo que incomodam e interferem na autoestima do paciente. Elas vêm crescendo e se popularizando cada vez mais no Brasil.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, houve um grande aumento de cirurgias plásticas realizadas no Brasil nos últimos anos para cerca de 350.000 cirurgias estéticas a cada ano no país.

A miniplástica de abdome é realizada tanto por mulheres quanto por homens. Para ser realizada, antes de toda cirurgia plástica, um procedimento de investigação minuciosa deve ser realizado.

O risco cirúrgico formaliza os parâmetros a serem analisados, como a avaliação da função cardíaca e alguns outros indicadores, para que a avaliação da aptidão do paciente para passar por um procedimento cirúrgico seja completa.

Todo o procedimento ao qual o paciente será submetido é explicado, bem como as vantagens e os riscos para que tudo esteja claro, o que também é feito previamente na cirurgia de miniplástica de abdome.

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O que é a miniplástica de abdome e como ela é feita?

É muito comum ouvir que a miniplástica de abdome é uma abdominoplastia menor, mas não, cada procedimento têm particularidades e indicações para diferentes quadros.

A miniabdominoplastia visa retirar uma pequena porção de gordura e pele na porção inferior do abdome. O procedimento é realizado sob efeito de anestesia geral ou peridural (mais comum) e dura em média de 2 horas.

O cirurgião realiza um corte na porção inferior do abdome, próximo aos pelos pubianos, que, normalmente, é pequeno, quando comparado com o corte da abdominoplastia tradicional.

A partir desse corte o médico cirurgião consegue retirar o excesso de gordura localizado nessa porção abdominal, usualmente feito por lipoaspiração, como na lipoabdominoplastia. Por fim, o excesso de pele é retirado e uma sutura é feita no local.

Vale ressaltar que em alguns casos pode ser indicado fazer o enxerto de gordura, que consiste na retirada desse tecido pela lipoaspiração e enxertia em outro local, como nos glúteos por exemplo, para promover um melhor contorno corporal.

Outra inovação no campo da cirurgia plástica é a vibrolipoaspiração. É uma técnica que garante a lipoaspiração a partir de um aparelho que vibra promovendo a retirada do excesso do conteúdo gorduroso.

Feito isso, o excesso de pele que fica em decorrência da retirada do tecido adiposo local, também é removido. A sutura da abertura feita na pele é realizada logo em seguida, novamente menores quando comparada às suturas da abdominoplastia tradicional.

A recuperação e pós-operatório exigem repouso, evitando esforços físicos, alimentação leve e saudável, deitar-se de barriga para cima e evitar exposição ao sol para cuidados com a cicatrização.

Quando é indicada?

Como já foi dito, é possível de ser realizada em ambos os sexos. Apesar disso, o grupo que mais procura pela miniplástica de abdome nos consultórios de cirurgiões plásticos é o feminino.

Ainda assim, pode ser indicada para qualquer pessoa que seja identificado com flacidez no abdome inferior (entre o umbigo e púbis).

Essa condição pode ser visualizada mais frequentemente em mulheres que já passaram por alguma gestação, que possuem diástase abdominal (afastamento dos feixes musculares abdominais e tecido conjuntivo) e pessoas magras com gordura localizada na região do abdome.

Outra indicação é para pessoas que sofrem com o “efeito sanfona”, que consiste no processo de emagrecimento e ganho de peso frequentemente, o que promove a flacidez abdominal.

Quais são os resultados esperados?

A partir da análise corporal do paciente e dos seus hábitos de vida, é possível imaginar os resultados. O médico deve apresentar as possibilidades para o paciente de acordo com a análise do quadro.

Obviamente, o objetivo da cirurgia é a remoção das irregularidades do contorno abdominal, de forma menos invasiva, com cicatriz menor e com tempo de recuperação ligeiramente reduzido.

Dessa forma, promove-se um detalhamento mais harmônico e redução de medidas.

Apesar disso, os resultados têm sido melhor observados em pacientes que mantêm a prática regular de atividade física, além de uma alimentação saudável, rica em legumes, verduras e frutas e redução da ingestão de refrigerantes, processados e fast foods.

Isso ocorre pois, o alto consumo de açúcares e gorduras pode provocar o aumento da gordura abdominal e invalida a remoção cirúrgica.

Portanto, é importante ressaltar que a realização da miniplástica de abdome não substitui os hábitos de uma vida saudável e que para manter o padrão atingido após o procedimento, algumas práticas devem ser adotadas.

Quais são os riscos e complicações?

Por se tratar de uma cirurgia de menor proporção, quando comparada com a abdominoplastia clássica, o pós-operatório do paciente é melhor e complicações têm menores chances de ocorrer.

A miniplástica de abdome é livre de grandes riscos durante o procedimento, visto que as suas dimensões são menores.

Para o pós-operatório, o cirurgião solicita repouso para o paciente, além de alimentação leve, não carregar coisas pesadas ou realizar esforço físico por um tempo estipulado. Dessa forma, garante-se tempo ideal para a cicatrização do procedimento cirúrgico.

Quando o que foi aconselhado pelo médico não é colocado em prática, pode haver maiores chances de rompimento dos pontos, cicatrização inadequada, infecções, formação de seromas, modificação na sensibilidade local, tromboses e alguns outros.

Portanto, os riscos do procedimento de miniplástica de abdome são semelhantes ao de um procedimento cirúrgico comum, porém com menor frequência por se tratar também de uma cirurgia menor.

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