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Urticária: sintomas

Por: Dra. Elaine Vidigal

Urticária é uma irritação na pele que se caracteriza pela presença de placas avermelhadas levemente elevadas e de coceira intensa. As placas possuem formato com bordas definidas e um centro pálido, e podem estar associadas ao angioedema, uma reação alérgica aguda que causa edema entre as camadas da pele.

É um distúrbio bastante comum, estudos comprovam que cerca de 20% a 25% das pessoas têm urticária ao menos uma vez na vida. Costuma ser mais frequente na faixa etária entre 20 anos e 40 anos, porém ocorre em qualquer idade e, em geral, é até duas vezes mais prevalente nas mulheres, do que nos homens.

A causa pode ou não ser uma resposta alérgica, isso depende da etiologia, muitas vezes relacionada à reação de uma doença autoimune.

Existem dois tipos de urticaria, a crônica e a aguda. É considerada crônica quando os sintomas se manifestam por mais de 6 semanas, dividida em induzida ou espontânea. Já na aguda não ultrapassam esse período.

Além disso, pode aparecer e desaparecer por várias vezes ao longo da vida, devendo o paciente investigar a causa com um especialista. Leia este texto para se informar mais sobre o que é a urticária!

Sintomas da urticária

Os sintomas da urticária são:

  • Coceira: a coceira é o sintoma dermatológico mais frequente na urticária, também conhecida como prurido. Costuma ser muito intensa, além de provocar sensação de queimação, fazendo com que o paciente tenha suas atividades diárias dificultadas, como o trabalho, o sono, a pratica exercícios físicos e a higiene pessoal;
  • Lesões de urticária: geralmente se manifestam por meio de placas avermelhadas bem delimitadas, em tamanhos que variam de pequenas à grandes: quando se juntam, cobrem áreas maiores. Essas lesões são um sintoma dermatológico que pode ocorrer em todas as partes do corpo;
  • Angioedema: o edema pode ocorrer em qualquer local do corpo, contudo, na região dos olhos (pálpebras), língua, lábios ou em outros lugares da face, esse inchaço é chamado de angioedema e tende a dificultar a respiração e a fala.

Os pacientes com sintomas mais graves, incluindo a dificuldade para respirar, febre alta, tonturas ou dor abdominal, devem procurar um hospital mais próximo, pois mesmo que eles sejam raros, oferecem risco.

Causas da urticária

A urticária pode ocorrer por mecanismos alérgicos e não alérgicos, mas em geral é causada pela ingestão, inalação, consumo ou toque de substâncias alérgenas para o indivíduo.

Essas substâncias são encontradas nos alimentos, nos medicamentos, no ambiente externo (natureza) ou no local de trabalho, e fazem com que as células imunes se ativem exageradamente em todo o corpo, gerando sintomas também na derme profunda e na superficial.

A grande maioria dos casos de urticária aguda é causada por uma reação alérgica a uma substância. A crônica, por outro lado, geralmente é idiopática, sem origem definida, ou é causada por doença autoimune, isso quer dizer que o sistema imunológico, devido a algum erro, passa a identificar substâncias do corpo como alergênicas e, então, cria anticorpos para combater o próprio sistema.

É difícil definir qual fator desencadeou a urticária, por vezes pode ser consequência de alguns medicamentos, mesmo sem causar alergia no paciente. Estímulos físicos, como a prática intensa de exercícios, calor, frio, pressão ou até a luz solar, também, podem provocar o problema, ainda que muitas vezes não exista uma explicação para isso.

Tratamento da urticária

O tratamento para a urticária vai depender do tipo e origem, assim como é adequado à gravidade de cada caso.

Os medicamentos anti-histamínicos, conhecidos como antialérgicos, são os grandes aliados. Geralmente tomados por via oral, aliviam os sintomas mais recorrentes, como a coceira e os inchaços. No caso do tratamento da urticária crônica idiopática, são administrados regularmente de acordo com a reação de cada paciente, para que possa haver uma melhora gradual.

O uso de corticoides é recomendado somente para sintomas graves e quando nenhum dos outros tratamentos tiverem resultado positivo, porém devem ser administrados por pouco tempo, visto que são prejudiciais à saúde quando usados prolongadamente.

O tratamento deve ser indicado por um médico alergista, após uma análise minuciosa do caso clínico.

Leia nosso outro texto sobre urticária, para ficar ainda mais informado sobre o assunto!

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